O estado gaúcho enfrentou em menos de um ano, quatro tragédias climáticas.
Em junho de 2023 ocorreu a primeira, seguida por outra em setembro, depois uma em novembro. Essas três registraram 75 mortes.
E agora, enfrenta a pior de todas as tragédias que já deixou 37 mortes e 74 desaparecidos.
Segundo a Defesa Civil 74 pessoas ficaram feridas até o momento e cerca de 31 mil estão desabrigadas. Destes 7.949 estão em abrigos públicos e 23.547 desalojados em casas de famílias ou parentes.
O Rio Grande do Sul possui 496 municípios e 235 foram afetados pelas chuvas dos últimos dias. Mais de 351 mil pessoas já foram afetadas pelas águas e suas consequências.
No primeiro evento que ocorreu entre 15 e 16 de junho de 2023, 2 milhões de pessoas foram afetadas, 3,2 mil pessoas desabrigadas e 4,3 mil desalojadas nas 40 cidades atingidas na época. A ocorrência deixou 16 mortos.
Na segunda ocorrência, que foi considerado o maior desastre natural da história do Rio Grande do Sul, o Vale do Taquari foi atingido em 4 de setembro de 2023. 54 pessoas morreram nesse evento.
Em novembro de 2023, dois meses após o Vale do Taquari ser devastado, 28 mil pessoas deixaram suas residências a partir de 17 de novembro, num evento ocorrido próximo ao Rio Taquari, na Serra e na Região Metropolitana de Porto Alegre. 5 pessoas morreram nesse evento.
Segundo informações, esse pode ser o maior evento de cheia da história. Calcula-se que já é maior que 1941 que foi considerado o maior desastre até então e maior que 2023 que foi considerado, até então o mais terrível. Se a chuva continuar a cair até amanhã (4) a situação se tornará ainda pior.