A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu três homens e uma mulher durante uma operação deflagrada nas cidades de Campo Mourão, Luiziânia e Juranda, no Noroeste do Estado, na manhã desta quinta-feira (1). A ação teve como objetivo a repressão ao comércio ilegal de armas de fogo e munições. Ao todo, 40 policiais participaram da operação.
“As investigações tiveram início em Arapongas. Com a análise de um aparelho celular, foi possível constatar um comércio clandestino de armas e munições na região de Campo Mourão”, disse o delegado Bruno Sentone.
Foram apreendidas duas armas de fogo, 113 munições de calibre 9mm e 89 de calibre 38, bem como diversos celulares que passarão por perícia a fim de coletar dados que contribuam com o andamento das investigações. Das quatro autuações em flagrante, três ocorram em Campo Mourão e uma em Juranda. Os indivíduos foram encaminhados ao sistema penitenciário.
DROGA NA INTERNET – A PCPR também prendeu um homem de 27 anos pelo crime de tráfico de drogas em Paraíso do Norte, na mesma região, na manhã desta quinta. Ele era investigado por vender entorpecentes pela internet. Nas redes sociais, o indivíduo anunciava as drogas referindo-se a elas como “madeira”, termo usado por usuários para descrever determinados tipos de substâncias ilícitas.
No dia 19 de julho deste ano, os policiais cumpriam um mandado de busca e apreensão na residência dele. “Na ocasião, ele conseguiu se evadir pulando um muro e descartando um tijolo de maconha de meio quilo no telhado da garagem de um vizinho. No mesmo dia, sua companheira foi presa em flagrante por tráfico de drogas e no local foram encontradas sementes e pés de maconha, além de alguns cigarros já preparados para venda”, explica o delegado Renato Lacroix.
Após o cumprimento do mandado, o investigado mudou de endereço, mas foi localizado pela equipe de investigação. O homem também foi encaminhado ao sistema penitenicário.
DENÚNCIAS – A PCPR solicita a colaboração da população no combate ao comércio ilegal de arma de fogo. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.
(Agência Estadual de Notícias)