O dono da residência onde Tânia Djanira Mele Becker foi presa, contou que a mulher é sua conhecida há 10 anos e, jamais, desconfiou que se tratava de uma foragida.
A mulher fugia da polícia desde 2007, acusada de ter mandado matar a sua própria filha, Andréa Rosa de Lorena, de 20 anos, em Quatro Barras, PR.
A morte se deu por que Tânia queria a guarda do seu neto.
Para o Jorge Mário de Jesus, morador de Marilândia do Sul, a acusada se apresentava como Lurdes e todos a conheciam na cidade.
A prisão da mulher se deu por causa de um programa exibido em uma rede de televisão, que apresentou o caso e informou que a mulher ainda estava foragida.
Alguém que assistiu ao programa acabou sendo incentivado a denunciar Tânia Djanira.
No dia em que foi presa, ela estava fazendo a faxinal na casa de Jorge Mário de Jesus e se escondeu atrás de uma geladeira quando a equipe policial chegou ao local.
Segundo o Major Rangel Calixto Peijo, da Polícia Militar, ela não tinha documento original e apresentava um documento falso. Fazia trabalhos de diarista e doméstica, para não ser registrada e acabar sendo encontrada.
Ao G1, a defesa de Tânia Djanira alegou inocência da sua cliente e declarou que “o tempo e o processo irão revelar a verdade dos fatos”.
Já a advogada da família do seu genro, Taís Sá, disse que recebeu a notícia com alívio.
(Com informações do G1)